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Mensagem  julioclausi 14/9/2007, 5:26 pm

Comunidade acadêmica do ICB pára por uma semana na UFPA

Professores, técnico-administrativos e estudantes decidiram paralisar a partir desta quarta-feira (12/09) as atividades no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A mobilização seguirá até o próximo dia 19 e é um protesto contra o descaso da administração superior da Universidade com a estrutura física do prédio que abriga o ICB. Em menos de quatro anos, o local já passou por dois incêndios, enfrenta problemas hidráulicos e elétricos e, no último dia 2 de setembro, foi destelhado durante um forte temporal que caiu em Belém.

Segundo os docentes do Instituto, o destelhamento de uma parte do prédio foi a gota d’água. Reformado recentemente após um incêndio no local, o telhado não resistiu as fortes chuvas, causando inundação nos laboratórios. Equipamentos pifaram e livros e materiais de pesquisa de décadas foram perdidos. Por sorte, o destelhamento aconteceu em um domingo, quando não havia ninguém no local.

Durante uma audiência realizada realizada na manhã da quarta-feira com representantes da administração superior, os professores criticaram a inércia da reitoria, reapresentaram as reivindicações e demandas da comunidade do ICB e se emocionaram ao relembrar os anos de pesquisa e estudos perdidos com os incidentes. Segundo eles, conviver no prédio se transformou em um risco diário.

De acordo com os relatos, a administração superior foi negligente ao não atender as reivindicações por melhorias na estrutura física do ICB e por fazer obras sem a devida fiscalização, como o telhado que não resistiu ao temporal. Até suposições de superfaturamento nas obras foram feitas na ocasião. A audiência foi acompanhada por diretores da ADUFPA e do ANDES-SN, que colocaram a estrutura das entidades à disposição da comunidade do ICB.

Na audiência, alguns docentes chegaram a se irritar, quando o engenheiro responsável pela obra de reforma do telhado afirmou que as goteiras que continuam no prédio são como “vírus que ainda não foram detectados”. Eles se irritaram, também, no momento em que o Prefeito do campus disse que seria preciso esperar um novo temporal para encontrar as goteiras.

Após as cobranças da comunidade do ICB, a vice-reitora Regina Feio se comprometeu, verbalmente, a resolver imediatamente os problemas emergenciais do prédio. Uma comissão do Instituto deverá se reunir com técnicos da Prefeitura do campus para encaminhar os reparos emergenciais que o prédio necessita.

Depois da audiência, professores, estudantes e técnico-administrativos saíram em caminhada até o prédio da reitoria, onde protocolaram a pauta de reivindicações da comunidade do Instituto. Insatisfeitos com as promessas vagas dos representantes da administração superior, eles garantiram que deverão realizar um novo protesto no próximo dia 19, quando o Conselho Superior Universitário (CONSUN) se reunirá. A intenção é pautar na sessão do CONSUN os problemas enfrentados no ICB. Além da reforma imediata do prédio, a comunidade do Instituto reivindica a construção de um novo prédio para abrigar o ICB.

Até o dia 19, as aulas continuarão suspensas no ICB. Uma série de palestras e exposições deverá acontecer, para marcar a semana de paralisação.

Fonte: ADUFPA

http://www.andes.org.br/imprensa/ultimas/contatoview.asp?key=4685

julioclausi

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